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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Low carb & Mia

Estive refletindo bastante sobre a dieta low carb. Na verdade andei pesquisando bastante sobre os estilos Paleo, Low Carb, Ketogênica, Atkins, Dukan... E me encanto cada vez mais por esse estilo. Juro que fico fascinada como esse estilo de alimentação, rico em gorduras, proteínas e fibras; pobre em carboidratos. Planta e bicho, comida de verdade.

CO-MI-DA! Essa palavrinha mágica desperta Mias dentro de nós (que adoram nos fazer comer e nos culpam depois). Esse é o princípio de qualquer dieta: um hábito alimentar (sorry, butterflies, é para a vida toda!). E no caso de alguém guloso, amante desse verbo detestável (comer).

Ana, como a Mia tem se comportado desde que você iniciou a Low Carb?

Ela está encantada, tanto que me esqueceu. No fundo no fundo, acredito que a Mia seja uma Tênia Solitária (risos). O fato é que eu raramente lembro de comer, só quando bate fome de verdade (umas 6h depois de ter comido) e comecei a assimilar que fome e sede são sensações diferentes.

Acho que estou desinchando. Tem apenas uma semana que entrei na dieta (ainda estou em fase de adaptação - me deixei comer um doce apenas uma vez, me arrependi, mas me dei ao luxo de não neurar com isso) e já sinto uma senhora diferença no organismo.

Quanto a ansiedade, essa ainda me assombra, mas não estou descontando na comida.

Não sinto tanta vontade de comer, me sinto satisfeita com a refeição realizada e não fico pensando em comida o tempo todo como antes (só quando vou escrever sobre comida no blog e escolher o que vou comer no prato). Na verdade, acho até que tenho abstraído, falando de cabelos, pele, cosméticos...

Seria a Low Carb ideal para as Mias?

Acredito que sim. Apesar da primeira tentativa minha ter sido um fracasso total (eu surtei com as calorias das refeições, estava ansiosa pela contagem de calorias e carboidratos - foi mais um motivo de neura!), talvez por falta de conhecimento, no 3º dia de dieta nessa nova tentativa já senti muita diferença. Acho que é mais eficaz que a reeducação alimentar.

Até abrir a cabeça - repentinamente, você descobre que todos os conhecimentos que você tem sobre a alimentação (dieta tradicional / pirâmide alimentar - carboidratos, legumes, folhas, frutas, gorduras, açucares em ordem crescente de consumo com 2000Kcal de recomendação) pode estar errado e você fez errado a vida toda! E a Mia pouco sabe sobre isso - estou vencendo nos argumentos!

O conhecimento adquirido entre a minha primeira tentativa e essa tentativa está ajudando na minha auto conscientização (não surtei dessa vez!) e me deixando tranquila quanto aos macronutrientes consumidos.

Estou fascinada!

Para abrir a cabeça: recomendo leituras!

Livros:

PERLMUTTER, David - A Dieta da Mente
FLEURY, Caio - Dieta Paleo para iniciantes

Blogs:

http://primalbrasil.com.br/ (Paleo)
http://www.vidalowcarb.com.br/ (Low Carb)
http://www.lowcarb-paleo.com.br/
http://www.senhortanquinho.com/
https://www.diaadialowcarb.com.br/

Postagens no Sonhado Colar de Ossos:

  • http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/beba-agua-e-detox.htmlhttps://colardeossos.blogspot.com.br/2016/08/recomendacao-de-leitura-dieta-da-mente_20.html
  • https://colardeossos.blogspot.com.br/2016/08/dia-12-607-de-inchacodiga-nao-ao-gluten.html
  • https://colardeossos.blogspot.com.br/2016/08/carboidrato-engorda-infografico.html)
  • http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/insistindo-no-assunto-vamos-abolir-o.html
  • http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/a-importancia-dos-ovos-na-alimentacao.html


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Dicas para reduzir o consumo calórico


Como conseguir reduzir o consumo calórico, volume ingerido e perder peso. Lembre-se que seguir algumas dicas custa caro, como por exemplo o item 10.

1 - Anote tudo o que você come, incluindo medidas e peso.
Anote suas refeições em um caderninho (exemplo: leite desnatado - 300ml - 105Kcal - 14g Carbo), de preferência, instale um aplicativo de dieta/nutrição (TecnoNutri, MyFitnessPal, etc.). Com o tempo, você memoriza as calorias e a neura da contagem acaba. De preferência, anote também a quantidade em gramas de carboidratos, se possível. Com o tempo, você passa a reduzir também os carboidratos. Assim, é possível ir diminuindo aos poucos as quantidades e ter noção de quantos Kcal e carbos você está ingerindo.

2 - Programe suas refeições.

Parece mania de guloso, mas dá certo. Você planeja a alimentação e já sabe antes mesmo de comer, o consumo calórico. Consegue inclusive encaixar um mimo de vez em quando (chocolate, brigadeiro, etc.). Normalmente eu vou inserindo antes de comer no aplicativo, e vou reduzindo as porções de acordo com o consumo planejado.

3 - Prepare suas próprias refeições


Ao fazer sua própria refeição, você consegue controlar melhor o valor calórico (grelhe o frango sem óleo por exemplo. Quem garante que no restaurante fizeram sem? Aproveite para separar em porções pequenas e acompanhar com antecedência o consumo calórico. Dica: compre vasilhas pequenas e rasas e ponha as porções separadas (arroz separado do frango, por exemplo) para evitar desperdício caso você não coma alguma coisa. Em uma vasilha grande, coloque a salada de folhas e comece a refeição por ela(não corte, deixe as folhas grandes). Tira o foco de quem observa que você está comendo pouco, e começam a notar que você come bem (Olha, ela come salada! Que saudável!).

4 - Estabeleça metas com base em um cardápio montado.

Como citado anteriormente, programar as refeições e porcionar é a chave do sucesso da dieta. Para tanto, é preciso que você siga a dica nº 1, anotando o valor calórico. Com base nas três dicas acima, você consegue planejar uma evolução do cardápio, com porções mais satisfatórias e com menos calorias. Por exemplo: eu tomo 300ml de leite no café da manhã e quero reduzir o valor calórico da refeição. Na primeira semana eu tomo 250ml e observo se me fez falta (se sim, completar com café preto e não adoçar). Na segunda semana, diminuo para 250ml, até chegar nos 200ml que pretendo.

5 - Diminua os vasilhames, copos, xícaras e potes.

Troque a caneca pela xícara, o prato fundo pelo raso e o raso pelo de sobremesa. O nosso cérebro é enganado com o visual.

6 - Pense no saldo de calorias

Faça atividades físicas. Anote o tempo, intensidade e atividade realizada. Alguns aplicativos (MyFitnessPal, Mundo Boa Forma e TecnoNutri) informam o valor calórico gasto em cada atividade. De preferência, contabilize uma atividade num nível menor (se você corre direitinho, marque como corrida iniciante. Se você corre como iniciante, marque como caminhada).

7 - Pesquise sobre alimentos que dão saciedade

Procure comer alimentos mais ricos em proteínas e com menos carboidratos, se possível, com baixo índice glicêmico. Exemplo: substitua o pão pelo inhame ou pela batata doce. Se possível, substitua o leite por iogurte e o carboidrato (pão, tapioca, inhame ou biscoitos por ovos cozidos).

8 - Beba água

O mecanismo do corpo de indicar que você está com sede ou fome são muito semelhantes. Quando sentir fome, beba água.

9 - Tenha paciência e vá aos poucos

Saiba que o estômago é um órgão elástico, e que diminui sozinho, da mesma forma que se dilata. Quer reduzir o valor calórico da dieta como um todo? Aqui vão algumas dicas para evitar passar fome.
  • Comece acrescentando exercícios em sua rotina: siga com sua alimentação normal e faça exercícios aeróbicos todos os dias. 
  • Comece com um cardápio de 1000kcal siga por 1 ou 2 meses e continue sempre com os exercícios físicos.
  • Diminua o cardápio para 800Kcal e nos fins de semana 1000Kcal. Continue por 1 ou 2 meses.
  • Diminua o cardápio para 600Kcal e nos fins de semana 800Kcal. Continue por 1 ou 2 meses.
  • Diminua o cardápio para 500Kcal e nos fins de semana 600Kcal. Mantenha assim.

10 - Alie-se aos suplementos e/ou remédios

Procure remédios que reduzem a absorção de macronutrientes ou reduza o apetite. Escolha apenas 1. O Orlistate por exemplo, reduz a absorção de 30% das gorduras (sai nas fezes). A Sibutramina reduz o apetite, porém é controlado.

Quanto aos suplemenos, eles podem ser grandes aliados da dieta: substituir refeições por Whey Protein (atenção aos intolerantes a lactose, dá dor de barriga), tomar chás (líquidos ou capsulas), ingerir cápsulas de quitosana, ácido linoleico, entre outros. Pode-se também acrescentar no cardápio os super alimentos, como a goji berry e a chia hidratada.

Siga as 10 dicas que estará tudo certo!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A indústria da beleza: Remédios, suplementos e tratamentos estéticos

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No mundo estético, há uma gamas de produtos ditos milagrosos para ajudar a chegar a desejada forma física. Há diversos tipos de remédios, suplementos e tratamentos estéticos que ajudam a dieta.
Esse post é uma crítica de como a indústria tenta ganhar em cima da auto estima das pessoas.

Esteticamente, acabamos por procurar soluções que nos agradam e de forma rápida, como um milagre. Recorremos a remédios (bloqueadores de gordura, como Orlistate ou Xenical; diuréticos, como o Lasix; ou até inibidores de apetite, como a Sibutramina) sem real necessidade médica, inclusive adquirindo algumas substâncias perigosas sem receita.

Para que essa barreira (a médica) pudesse ser superada, o mercado foi invadido por uma gama de suplementos esportivos, com funções diversas (bloqueadores de gordura, como o Lipiblock; ganho de massa muscular, como o Animal Pack, termogênicos com altas doses de cafeína, polivitamínicos). Argumentos diversos abordando alterações comportamentais e efeitos negativos dessas substâncias no organismo humano são citadas e assim, indicam-se para as mesmas coisas suplementos naturais (bloqueadores de gordura, como a Quitosana; chás diuréticos, alimentos termogênicos, etc.).

E para acelerar o processo já tomando uma caralhada de capsulas? Que tal um tratamento estético? Drenagem linfática, massagem modeladora, carboxiterapia, acupuntura para emagrecer, criolipólise, etc.

Você ainda associa tudo isso a dietas hipocalóricas, e sem ver resultado rápido passa para um low food e então acha que não é suficiente. Que tal alguns dias de No Food? Quando acha que nada mais vai resolver, procura dietas low carb e tenta não surtar contando os carboidratos. Declara guerra ao glúten e a lactose, depois aos carboidratos em geral e passa a viver só de ovo (apenas a clara 15Kcal). Ou come alimentos da moda (Goji berry e chá de hibiscus). E põe tudo para fora, com laxante ou dedo na guela.

Ta com mais pressa ainda? Que tal uma lipo? Você pode recorrer a procedimentos cirúrgicos para melhorar alguma coisa. Que tal extirpar o que te incomoda? 

Esse texto é uma crítica. Serve para reflexão: o quanto sacrificamos de dinheiro prejudicando nosso organismo? Não estou indicando o que fazer, nem sendo irônica com o que fazer. Não é m,inha intenção ofender ninguém, até mesmo por que faço uso de medicação para emagrecer por conta própria (Orlistate) e tomo suplemento natural (Quitosana e Ácido Linoléico; polivitamínico); já fiz cirurgia plástica, acabei que comprar chá verde em capsulas por detestar o sabor, pensei seriamente em tomar o Lasix por 1 ou 2 semanas para desinchar um pouco, associado a drenagem linfática... Sou bulímica desde a adolescência.

Enfim, estou desesperada. Quero voltar ao meu peso normal!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Dia 16 - 59.2 - 78cm

Dei a pausa no anticoncepcional. Depois de sei lá quantos meses emendando cartela. Vou menstruar. Estou inchada, os pés estão enormes, o rosto uma bola. Me sinto muito mais gorda que ontem, sabendo que é tudo inchaço (banha também, cara pálida, mas a comparação é do dia anterior). Não tenho coragem de me pesar, nem de medir nos dias anteriores. Hoje de manhã, estava com 59.2Kg e 78cm de cintura (já sai da zona de risco do sobrepeso novamente).



Me sinto péssima. Renegada pela genética em vários pontos, um fracasso no emagrecimento. Fiz uma postagem ontem falando sobre os tipos de corpo e a dificuldade de esculpir cada um. Escrevendo sobre, me convenci ainda mais de que preciso voltar para a academia. Vejo algumas roupas mais folgadas, mas é tão sutil. Não dá pra ver muita coisa olhando no espelho. Depois de notar meus pés super inchados, começo a achar que devo tomar um diurético (alguém indica?).

Sobre a volta à rotina e o uso do orlistate: parei de visualizar tantas colheres de sopa de óleo dentro do vaso sanitário. Acho que aquilo aconteceu por causa da alimentação louca do fim de semana.
Voltei à minha rotina light. Fiz salada de pote (abacaxi, milho, azeitona, brócolis, frango desfiado e ovos cozidos) e estou pensando seriamente em fazer sopa de pote também, pra variar entre os dias.
Estou estudando umas dietas low carb. O chato vai ser monitorar os carboidratos e ignorar o valor calórico dos alimentos. O bom da dieta low carb é que não tem nada que o boy não possa comer (relembrando, ele é intolerante à glúten). Assim que me sentir segura da dieta low carb, posto aqui.

Por que não consigo emagrecer?

Uma reflexão importante: o que torna o meu emagrecimento tão difícil? Será que tá dando certo essa dieta? Por onde começo? Do início. Tipo, beeeem do início.

Alimentação do homem pré histórico.

O homem pré histórico era onívoro. Comia tudo o que pudesse ser coletado com as mãos (pequenas frutas, insetos, ovos, eventualmente peixes ou moluscos que pudessem ser pescados sem o uso de ferramentas). A alimentação era escassa. Se passavam longas horas sem comer, consumia-se o que fosse encontrado na hora da fome (quase sempre).

Na idade da pedra, o homem desenvolveu ferramentas para que pudesse caçar e pescar. Para refeições mais elaboradas, a tribo unia forças para abater um animal grande e se alimentar com carne de caça.

Quando o homem passou a se fixar na terra, deixando de ser nômade e adquirindo conhecimento da agricultura, a alimentação e costumes foram alterados. Come-se bem e exercita-se menos.

A ciência evoluiu e os cruzamentos para melhoria de produtos na agricultura foi tornando a produção de alimentos cada vez mais farta. Na atualidade, a industrialização e a transgenia fizeram uma revolução.

O que mudou na alimentação das pessoas? E quanto aos hábitos?

A agricultura permitiu que os hábitos alimentares mudassem: dieta e rotina da alimentação começaram a se tornar cada vez mais ricas em carboidratos e cada vez mais calóricas. Os costumes também se alteraram, sendo fixadas as refeições principais e havendo comida em fartura para comer mesmo quando não há fome.

Uma reflexão profunda sobre isso pode ser feita a partir disso: com qual alimentação eu costumo ter um físico melhor?

Um desafio. Se imagine na pré história e tente ao máximo comer o que acha que encontraria na natureza de forma fácil. Registre o que come, incluindo valor calórico e macronutrientes. Qual o resultado? Uma dieta hipocalórica e com baixa taxa de carboidratos. Não esqueça dos exercícios. Uma boa para testar o corpo (incluindo a adrenalina e energia da caça) é o paintball ou o air soft.

E então, o que estou fazendo de errado? Consumo elevado de carboidratos, falta de exercício, ansiedade, falta de hidratação. Isso resume o motivo pelo qual é tão difícil emagrecer. Mas isso não é tudo, continue lendo.

Várias dietas estão sendo baseadas no homem pré histórico: Low Carb, Paleo, Dr. Atkins, Dieta Dunkan... O que todas elas tem em comum? Restrição da ingestão de carboidratos, focando em proteína e vegetais ricos em fibra.

Mas não só aos hábitos alimentares se restringe essa reflexão. Por que há pessoas tão magras e outras tão cheinhas? Por que o metabolismo das pessoas é diferente?

Seu tipo de corpo pode ser a resposta!

A classificação de indivíduos por somatotipos foi proposta inicialmente pelo fisiologista amerciana William Herbert Sheldon. Ele dividiu a estrutura física das pessoas em três: ectomorfo, mesomorfo e endomorfo. Na verdade as pessoas possuem um mix de características dos diferentes somatotipos, e geralmente há um deles que predomina.

O ectomorfo tem como características um metabolismo mais acelerado, tendência a ser alto e magro, com ossos finos, e membros alongados.Tem uma dificuldade natural para engordar, mas essa dificuldade também se estende ao ganho de massa muscular. O problema que aflige os ectomorfos é a aparência quase esquelética, e eles têm muita dificuldade em construir um corpo músculos.

Já o mesomorfo,apresenta o meio termo: Tem facilidade tanto para ganhar músculos como para perder peso. Normalmente tem um porte atlético, com braços e pernas definidos, cintura estreita e ombros largos.

O coitado do endomorfo (me incluo nesse coletivo) sofre. É gordo de nascença, no DNA, na mente, na genética, ou na puta que o pariu. É gordo e não tem para onde fugir. Mesmo quando magro ainda é gordo.Tende a ser um acumulador de gordura e ter um metabolismo mais lento.Quanto à formação de massa muscular, é o somatotipo que apresenta mais facilidade.Seus quadris tendem a ser mais largos e os membros mais curtos.

O endomorfismo foi bastante útil para a humanidade, e até acredita-se que houve uma seleção genética favorável a esta característica (não é a toa que tanta gente é assim). Pronto. Já sei que sou uma pessoa geneticamente fracassada e que nunca poderei ser uma thinspo (me mato ou viro fit?). E agora? Viro fit? Faço plástica? Mudo de religião e viro hippie?

Tenha calma!

Grande parte da população é endomorfo. Isso por que é a genética favorecida pela seleção natural. Mas hoje, com a maldição da alimentação transgênica, industrial, super calórica e rica em carboidratos, essa maldição passa ser o carma, cruz, pedra e a espada de muita gente.

O que posso fazer para ao menos deixar de ser gorda?

1. Alimentação

O endomorfo é mais sensível aos carboidratos, e eles são seu principal inimigo (na verdade eles são inimigos de todo mundo!). Outro hábito que o endomorfo deve adotar é o de comer várias e pequenas refeições durante o dia.

Outra estratégia um pouco mais radical mas que dá ótimos resultados para os endomorfos são as dietas low carb, ou de baixo carboidrato. Como a insulina dispara o sinal para armazenamento de gordura, algo que o endomorfo sabe fazer muito bem, adotando uma dieta low carb você elimina esse sinal, reduzindo a eficácia de todo o processo de acúmulo. 

Ter o dia do lixo (sério mesmo?) faz com que seu organismo se convença de que não vai passar fome. Como assim? Simples. Quando entramos em dieta, o organismo lida como uma privação momentânea, e como mecanismo natural de defesa, o corpo passa a adotar aquele padrão como normal, e então seu peso fica estagnado naquele maldito número. Para evitar, escolha uma refeição uam vez a cada 15 dias para jacar. Evite o sistema de compensações após (não faça NF, não se exercite demais) e volte para sua rotina alimentar.

2. Exercício

Uma boa estratégia para endomorfos é a combinação de treino com pesos e o treino intervalado de alta intensidade, que junta o melhor dos dois mundos em matéria de queima de gordura.O importante é saber que o endomorfo necessita de um treinamento aeróbico capaz de atender a esse objetivo de queima de gordura.

3. Conformação

Se conforme com o corpo que tem e com o que pode conseguir com ele. Me cansei de ficar frustrada com os braços enormes, tipo baiana de acarajé, roliço e largo. Mas posso definir malhando e ficar pelo menos com um braço grande e desenhado.

Lembre-se que quanto mais músculo, mais energia o corpo gasta. E consequentemente, mais fácil é emagrecer.

4. Plástica

Recorrido para melhorar a auto estima, é legal. Fazer por fazer, lembre-se que existem riscos, custa caro e nem sempre você se satisfaz com o que pagou. Há situações impossíveis e médicos decentes se recusam a fazer bizarrices.

Reduzir seios, retirar o excesso de gordura dos braços, dobra da axila, parte interna das coxas, lipoaspiração, lipoescultura, tudo ok. Mas cirurgia plástica não faz milagre sozinha, e você pode lenhar com tudo depois recuperando o que perdeu.

Como deve ser minha rotina?

Primeiramente, se convença que dieta é um estilo de vida. Dieta é a sua alimentação da vida inteira. Regime é a restrição alimentar que você faz para emagrecer mais rápido. Deve ser passageiro.

Em segundo lugar, a rotina de exercícios faz bem pra saúde, permite saldo de calorias. É compensatório. E deve ser como a dieta: pra vida toda. Claro que um regime aliado a uma carga maior de exercícios emagrece, mas manter o peso exige reformulação do plano alimentar e da carga de exercícios.

Poxa, Ana, você está parecendo uma panicat falando.
"Elas conseguem secar muito mais rápido que as Anas, pois seguem dieta adequada para o tipo de corpo. E se esforçam pra manter."

Isso não quer dizer que você deva ser igual a elas, mas analisar se a forma como seu esforço está sendo certo ou em vão.


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Dia 12 - 60,7 (de inchaço):Diga não ao glúten!

Como já mencionei por aqui, meu noivo tem intolerância a glúten. Desde que descobrimos, passamos a controlar o consumo dessa proteína em casa, e sentimos melhoras enormes no nosso dia a dia. Estamos retendo menos líquido, pele mais lisa, sem erupções, principalmente nos braços, joelhos e tornozelos. Não só ele vem apresentando melhoras. Eu também vejo e sinto de perto os benefícios da exclusão do glúten na alimentação.

Ontem saí de casa cabendo na calça medida (a danada da calça que andei vestindo de vez enquando e achando mais folgada), comi 1 pãozinho de batata na rua e voltei sem caber mais na calça, ou seja, voltei a inchar, de forma instantânea. Me pesei de roupa hoje, antes de sair de casa e voltei pra casa dos 60,7 novamente, mais de 1kg de um dia para o outro, provavelmente só de líquido. Os pés estão inchados. Passarei o dia bebendo água e no fim do dia me peso novamente, dessa vez sem roupa, e talvez tome um diurético para ajudar.

Com base nas minhas observações dos dias que passamos controlando o consumo de glúten em casa, resolvi fazer esse post. Para explicar um pouco mais sobre essa proteína e contar como está sendo nossa vida depois disso.

As vezes leio muitos posts de muitas Anas e vejo que muitas consomem muito glúten (bolachas de água e sal, pão, aveia, cerveja... E muitas reclamam que continuam inchadas. Espero que esse post venha ajudar

Por que as ditas dietas saudáveis vem apontando o Glúten como o vilão da alimentação? De uns tempos pra cá, ele é apontado como o provável causador da obesidade e sobrepeso no mundo. Com a industrialização crescente, passou a estar presente até onde nem o esperamos, como na massa de tomate, iogurte e na batata frita congelada. A raça humana nunca consumiu tanto trigo quanto na atualidade. Esse fato vem trazendo uma série de consequências, como uma série de manifestações alérgicas e sensibilidades alimentares, inclusive doença auto imune.

Segundo um estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a incidência de alergias alimentares no mundo cresceu nada menos que 50% entre 1997 e 2013. Entre as crianças, a situação é ainda pior - na China os casos mais que dobraram, na Europa subiram 700% e, no Brasil, 2 milhões têm algum tipo de alergia à comida. As alergias sempre estiveram ligadas a uma predisposição genética. Mas como explicar a explosão de casos nos últimos anos? Nosso DNA não mudou muito nesse período. Mas a comida que comemos, sim.

Isso é uma moda? Afinal, devemos ou não comer glúten? A resposta não é tão simples quanto a pergunta. Primeiro, precisamos entender o que ele é.

 O QUE É O GLÚTEN: É uma proteína de origem vegetal, contida principalmente no trigo, cevada e centeio, mas pode ser encontrada em outros cereais processados em locais onde se processa trigo (contaminação cruzada). É usado porque proporciona elasticidade na receita de diversos alimentos, caso típico do pão: ao sovar a massa, o padeiro cria as redes de glúten, estruturas capazes de aprisionar o gás carbônico expelido pelas leveduras do fermento.

O QUE ELE CAUSA: Por ser uma proteína de difícil digestão, é comum haver algum tipo de intolerância ao glúten, semelhante à que ocorre com a lactose do leite, embora neste caso se trate de um açúcar. Além da doença celíaca, uma reação autoimune do organismo provocada pela ingestão de glúten. As células de defesa atacam a proteína, mas, ao mesmo tempo, atacam também as paredes do intestino, o que provoca uma atrofia na mucosa intestinal que impede a absorção dos nutrientes. É uma doença crônica que exige a eliminação total do glúten na dieta por toda a vida.
Em 2011, um painel de especialistas internacionais admitiu a existência de outro tipo de reação à proteína do trigo, batizando-a de "sensibilidade não celíaca ao glúten", aquilo que vulgarmente se chama intolerância. Crê-se que o aumento destes casos se deva ao tipo de alimentação atual, ao excesso de comida à base de trigo, centeio e cevada (a fast food faz parte deste grupo), ao glúten que é adicionado a uma série de produtos (iogurtes, cereais matinais, molhos de tomate, batata frita congelada, molhos de salada, etc.) e à má qualidade dos cereais.

O QUE SE GANHA EVITANDO O CONSUMO: 
MENOS GULA:Primeiro, vem aquela vontade incontrolável. A pessoa fica ansiosa, agitada, com uma verdadeira fissura de consumir o produto. Quando ela finalmente consome, uma substância cai na sua corrente sanguínea e vai até o cérebro, onde se encaixa nos receptores opioides - que produzem uma imediata sensação de prazer. Poderíamos estar falando da heroína, uma das drogas mais potentes que existem. Mas estamos falando da gliadina, uma das duas proteínas que formam o glúten (a outra se chama glutenina). Ela age sobre os mesmos receptores cerebrais atingidos pela heroína. Da mesma forma que usar uma droga gera a vontade de voltar a usá-la, ingerir trigo pode dar vontade de comer mais.
REDUÇÃO DAS PROBABILIDADES DE REAÇÕES ALÉRGICAS E DISTURBIOS NO SISTEMA DIGESTIVO: Se você tem alguns dos sintomas citados a seguir considere suspender o consumo do glúten - Diarreia frequente; prisão de ventre; vômito persistente; náusea; dor abdominal; abdômen inchado;irritabilidade;perda do apetite;emagrecimento sem causa aparente; ganho de peso sem explicação; retenção de líquidos; palidez; anemia ferropriva; diminuição da massa muscular; inflamação das articulações; inflamação da região sacroilíaca da coluna vertebral; agravamento de alergias respiratórias; erupção cutânea (principalmente nos braços); reação acneica.
REDUÇÃO DO CONSUMO DE CARBOIDRATOS: Existem dois tipos básicos de carboidratos: o simples (refinados como pão francês, arroz e massa branca) e o complexo (integrais). Ambos são transformados em açúcar durante a digestão, e armazenada no corpo em forma de gordura. A redução do consumo de carboidratos - incluindo os que contém glúten - reduz o armazenamento de gordura no corpo. Resumindo: carboidrato, em qualquer horário engorda.

O QUE DEVO FAZER: Reduzir o consumo de produtos contendo trigo, centeio ou cevada, alimentos industrializados, ler rótulos. Prefira comida de verdade, do tipo que se tem certeza de como foi feito. Se despeça dos pães, cerveja, biscoitos, alimentos industrializados. Experimente um período detox, de no mínimo 30 dias.

E DÁ CERTO?: Sim. Eu reduzi bastante o consumo de glúten, inclusive venho lendo rótulos (descobri glúten em chocolates, iogurtes, molhos pra salada, caldo knor, etc) e reduzi o inchaço. Perdi quase 2kg só de água.