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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O legado das calças cintura baixa

A cintura baixa foi uma novidade dos anos 1960, na forma da calça saint-tropez, que mostrava escandalosamente toda a região o umbigo. A parte da frente da calça, que tinha normalmente 30cm, passou a ter entre 10 e 20cm, alongando o desenho do torso. Este corte de calças durou mais alguns anos como parte da cultura hippie, nos anos 1970, catapultou a cultura do jeanswear nos anos 1980 (época das cinturas antíssimas) e voltou com mais força de novo em meados dos anos 1990 e começo dos anos 2000... A calça de cós baixo voltou com mais força nos anos 90. Durante mais de 20 anos, a altura desse cós foi dominante dentre as peças vendidas, contribuindo para a modelagem do corpo de uma geração inteira.

Oi, como assim?

A CALÇA DE CÓS BAIXO É RESPONSÁVEL POR DEFORMAÇÕES CORPORAIS NO QUADRIL, BARRIGA E COSTAS.

Apesar de ser bonito, ao usar calça baixa e tanga, a mulher tende a ficar sem cintura e com os pneuzinhos aparecendo. O cós baixo do jeans e o elástico das calcinhas exercem ação mecânica no corpo. A força exercida divide a estrutura corporal naquele ponto, provocando uma modelagem diferente da original: a pressão do cós acaba formando uma nova “cintura” e assim gerando os indesejáveis pneuzinhos.



A SUA ROUPA PODE SER RESPONSÁVEL PELA MODELAGEM DO SEU CORPO

A localização do cós pode ser responsável por uma cintura fina e a ausência de pneuzinhos nas costas e na barriga. O ideal é que se use calças e calcinhas de cós acinturado (a cintura no lugar certo). As calças e saias de cós alto ainda são responsáveis por incríveis efeitos visuais, como o algongamento da silhueta, dando a impressão de corpo mais magro e mais alto.
Mas não adianta usar a calça alta e a calcinha baixíssima. O corpo irá dividir-se com duas cinturas do mesmo jeito.

DEVO ABOLIR?

Radicalismo nunca é positivo, mas eu quero abolir essas calças da minha vida! Aos poucos venho substituindo as peças do meu guarda roupa (mas juro que não consegui fazer o mesmo com as calcinhas - tenho 4 altas só). Ainda tenho algumas peças mais baixas, mas quando utilizo-as, de forma eventual, evito usar por muito tempo.

CINTAS E SHORTS MODELADORES FUNCIONAM?

Sim e não! (como assim, Ana?) Funcionam na composição do look, disfarçando quadris, marcando cintura e comprimindo os pneus. A longo prazo, ajuda a modelar o corpo se usando constantemente e religiosamente (a exemplo das cintas pós parto que todas as nossas mães utilizaram). E não funcionam se não tentar-mos eliminar os pneuzinhos da cintura quebrada com outros métodos.

E sim, eu as usaria no dia-a-dia, mas são pouco práticas. No geral, a calcinha de média compressão com cintura alta está de bom tamanho.

FORMAS DE ELIMINAR O PNEUZINHO DA CINTURA QUEBRADA

A faixa de banha horrorosa que se forma entre a cintura natural e a cintura quebrada pelo cós da calça tem característica flácida, localizada e de difícil eliminação. Não é impossível, mas pode ser facilmente amenizada com tratamentos específicos:
  • Dieta
  • Exercícios físicos
  • Ingestão de água
  • Cintas modeladoras e roupas que não deformem o corpo
  • Toalhas quentes (vide postagem http://colardeossos.blogspot.com.br/2016/08/vamos-perder-o-culote.html)
  • Criolipólise
  • Massagem modeladora
  • Drenagem linfática
  • Lipoaspiração

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A indústria da beleza: Remédios, suplementos e tratamentos estéticos

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No mundo estético, há uma gamas de produtos ditos milagrosos para ajudar a chegar a desejada forma física. Há diversos tipos de remédios, suplementos e tratamentos estéticos que ajudam a dieta.
Esse post é uma crítica de como a indústria tenta ganhar em cima da auto estima das pessoas.

Esteticamente, acabamos por procurar soluções que nos agradam e de forma rápida, como um milagre. Recorremos a remédios (bloqueadores de gordura, como Orlistate ou Xenical; diuréticos, como o Lasix; ou até inibidores de apetite, como a Sibutramina) sem real necessidade médica, inclusive adquirindo algumas substâncias perigosas sem receita.

Para que essa barreira (a médica) pudesse ser superada, o mercado foi invadido por uma gama de suplementos esportivos, com funções diversas (bloqueadores de gordura, como o Lipiblock; ganho de massa muscular, como o Animal Pack, termogênicos com altas doses de cafeína, polivitamínicos). Argumentos diversos abordando alterações comportamentais e efeitos negativos dessas substâncias no organismo humano são citadas e assim, indicam-se para as mesmas coisas suplementos naturais (bloqueadores de gordura, como a Quitosana; chás diuréticos, alimentos termogênicos, etc.).

E para acelerar o processo já tomando uma caralhada de capsulas? Que tal um tratamento estético? Drenagem linfática, massagem modeladora, carboxiterapia, acupuntura para emagrecer, criolipólise, etc.

Você ainda associa tudo isso a dietas hipocalóricas, e sem ver resultado rápido passa para um low food e então acha que não é suficiente. Que tal alguns dias de No Food? Quando acha que nada mais vai resolver, procura dietas low carb e tenta não surtar contando os carboidratos. Declara guerra ao glúten e a lactose, depois aos carboidratos em geral e passa a viver só de ovo (apenas a clara 15Kcal). Ou come alimentos da moda (Goji berry e chá de hibiscus). E põe tudo para fora, com laxante ou dedo na guela.

Ta com mais pressa ainda? Que tal uma lipo? Você pode recorrer a procedimentos cirúrgicos para melhorar alguma coisa. Que tal extirpar o que te incomoda? 

Esse texto é uma crítica. Serve para reflexão: o quanto sacrificamos de dinheiro prejudicando nosso organismo? Não estou indicando o que fazer, nem sendo irônica com o que fazer. Não é m,inha intenção ofender ninguém, até mesmo por que faço uso de medicação para emagrecer por conta própria (Orlistate) e tomo suplemento natural (Quitosana e Ácido Linoléico; polivitamínico); já fiz cirurgia plástica, acabei que comprar chá verde em capsulas por detestar o sabor, pensei seriamente em tomar o Lasix por 1 ou 2 semanas para desinchar um pouco, associado a drenagem linfática... Sou bulímica desde a adolescência.

Enfim, estou desesperada. Quero voltar ao meu peso normal!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Por que não consigo emagrecer?

Uma reflexão importante: o que torna o meu emagrecimento tão difícil? Será que tá dando certo essa dieta? Por onde começo? Do início. Tipo, beeeem do início.

Alimentação do homem pré histórico.

O homem pré histórico era onívoro. Comia tudo o que pudesse ser coletado com as mãos (pequenas frutas, insetos, ovos, eventualmente peixes ou moluscos que pudessem ser pescados sem o uso de ferramentas). A alimentação era escassa. Se passavam longas horas sem comer, consumia-se o que fosse encontrado na hora da fome (quase sempre).

Na idade da pedra, o homem desenvolveu ferramentas para que pudesse caçar e pescar. Para refeições mais elaboradas, a tribo unia forças para abater um animal grande e se alimentar com carne de caça.

Quando o homem passou a se fixar na terra, deixando de ser nômade e adquirindo conhecimento da agricultura, a alimentação e costumes foram alterados. Come-se bem e exercita-se menos.

A ciência evoluiu e os cruzamentos para melhoria de produtos na agricultura foi tornando a produção de alimentos cada vez mais farta. Na atualidade, a industrialização e a transgenia fizeram uma revolução.

O que mudou na alimentação das pessoas? E quanto aos hábitos?

A agricultura permitiu que os hábitos alimentares mudassem: dieta e rotina da alimentação começaram a se tornar cada vez mais ricas em carboidratos e cada vez mais calóricas. Os costumes também se alteraram, sendo fixadas as refeições principais e havendo comida em fartura para comer mesmo quando não há fome.

Uma reflexão profunda sobre isso pode ser feita a partir disso: com qual alimentação eu costumo ter um físico melhor?

Um desafio. Se imagine na pré história e tente ao máximo comer o que acha que encontraria na natureza de forma fácil. Registre o que come, incluindo valor calórico e macronutrientes. Qual o resultado? Uma dieta hipocalórica e com baixa taxa de carboidratos. Não esqueça dos exercícios. Uma boa para testar o corpo (incluindo a adrenalina e energia da caça) é o paintball ou o air soft.

E então, o que estou fazendo de errado? Consumo elevado de carboidratos, falta de exercício, ansiedade, falta de hidratação. Isso resume o motivo pelo qual é tão difícil emagrecer. Mas isso não é tudo, continue lendo.

Várias dietas estão sendo baseadas no homem pré histórico: Low Carb, Paleo, Dr. Atkins, Dieta Dunkan... O que todas elas tem em comum? Restrição da ingestão de carboidratos, focando em proteína e vegetais ricos em fibra.

Mas não só aos hábitos alimentares se restringe essa reflexão. Por que há pessoas tão magras e outras tão cheinhas? Por que o metabolismo das pessoas é diferente?

Seu tipo de corpo pode ser a resposta!

A classificação de indivíduos por somatotipos foi proposta inicialmente pelo fisiologista amerciana William Herbert Sheldon. Ele dividiu a estrutura física das pessoas em três: ectomorfo, mesomorfo e endomorfo. Na verdade as pessoas possuem um mix de características dos diferentes somatotipos, e geralmente há um deles que predomina.

O ectomorfo tem como características um metabolismo mais acelerado, tendência a ser alto e magro, com ossos finos, e membros alongados.Tem uma dificuldade natural para engordar, mas essa dificuldade também se estende ao ganho de massa muscular. O problema que aflige os ectomorfos é a aparência quase esquelética, e eles têm muita dificuldade em construir um corpo músculos.

Já o mesomorfo,apresenta o meio termo: Tem facilidade tanto para ganhar músculos como para perder peso. Normalmente tem um porte atlético, com braços e pernas definidos, cintura estreita e ombros largos.

O coitado do endomorfo (me incluo nesse coletivo) sofre. É gordo de nascença, no DNA, na mente, na genética, ou na puta que o pariu. É gordo e não tem para onde fugir. Mesmo quando magro ainda é gordo.Tende a ser um acumulador de gordura e ter um metabolismo mais lento.Quanto à formação de massa muscular, é o somatotipo que apresenta mais facilidade.Seus quadris tendem a ser mais largos e os membros mais curtos.

O endomorfismo foi bastante útil para a humanidade, e até acredita-se que houve uma seleção genética favorável a esta característica (não é a toa que tanta gente é assim). Pronto. Já sei que sou uma pessoa geneticamente fracassada e que nunca poderei ser uma thinspo (me mato ou viro fit?). E agora? Viro fit? Faço plástica? Mudo de religião e viro hippie?

Tenha calma!

Grande parte da população é endomorfo. Isso por que é a genética favorecida pela seleção natural. Mas hoje, com a maldição da alimentação transgênica, industrial, super calórica e rica em carboidratos, essa maldição passa ser o carma, cruz, pedra e a espada de muita gente.

O que posso fazer para ao menos deixar de ser gorda?

1. Alimentação

O endomorfo é mais sensível aos carboidratos, e eles são seu principal inimigo (na verdade eles são inimigos de todo mundo!). Outro hábito que o endomorfo deve adotar é o de comer várias e pequenas refeições durante o dia.

Outra estratégia um pouco mais radical mas que dá ótimos resultados para os endomorfos são as dietas low carb, ou de baixo carboidrato. Como a insulina dispara o sinal para armazenamento de gordura, algo que o endomorfo sabe fazer muito bem, adotando uma dieta low carb você elimina esse sinal, reduzindo a eficácia de todo o processo de acúmulo. 

Ter o dia do lixo (sério mesmo?) faz com que seu organismo se convença de que não vai passar fome. Como assim? Simples. Quando entramos em dieta, o organismo lida como uma privação momentânea, e como mecanismo natural de defesa, o corpo passa a adotar aquele padrão como normal, e então seu peso fica estagnado naquele maldito número. Para evitar, escolha uma refeição uam vez a cada 15 dias para jacar. Evite o sistema de compensações após (não faça NF, não se exercite demais) e volte para sua rotina alimentar.

2. Exercício

Uma boa estratégia para endomorfos é a combinação de treino com pesos e o treino intervalado de alta intensidade, que junta o melhor dos dois mundos em matéria de queima de gordura.O importante é saber que o endomorfo necessita de um treinamento aeróbico capaz de atender a esse objetivo de queima de gordura.

3. Conformação

Se conforme com o corpo que tem e com o que pode conseguir com ele. Me cansei de ficar frustrada com os braços enormes, tipo baiana de acarajé, roliço e largo. Mas posso definir malhando e ficar pelo menos com um braço grande e desenhado.

Lembre-se que quanto mais músculo, mais energia o corpo gasta. E consequentemente, mais fácil é emagrecer.

4. Plástica

Recorrido para melhorar a auto estima, é legal. Fazer por fazer, lembre-se que existem riscos, custa caro e nem sempre você se satisfaz com o que pagou. Há situações impossíveis e médicos decentes se recusam a fazer bizarrices.

Reduzir seios, retirar o excesso de gordura dos braços, dobra da axila, parte interna das coxas, lipoaspiração, lipoescultura, tudo ok. Mas cirurgia plástica não faz milagre sozinha, e você pode lenhar com tudo depois recuperando o que perdeu.

Como deve ser minha rotina?

Primeiramente, se convença que dieta é um estilo de vida. Dieta é a sua alimentação da vida inteira. Regime é a restrição alimentar que você faz para emagrecer mais rápido. Deve ser passageiro.

Em segundo lugar, a rotina de exercícios faz bem pra saúde, permite saldo de calorias. É compensatório. E deve ser como a dieta: pra vida toda. Claro que um regime aliado a uma carga maior de exercícios emagrece, mas manter o peso exige reformulação do plano alimentar e da carga de exercícios.

Poxa, Ana, você está parecendo uma panicat falando.
"Elas conseguem secar muito mais rápido que as Anas, pois seguem dieta adequada para o tipo de corpo. E se esforçam pra manter."

Isso não quer dizer que você deva ser igual a elas, mas analisar se a forma como seu esforço está sendo certo ou em vão.