A Dieta Low Carb vem funcionando bem. Roupas mais folgadas, medidas menores (bom, o peso não se altera muito por causa da troca de gordura por massa). Teoricamente, está tudo dando certo. Mas aquele velho distúrbio, já tratado e retratado diversas vezes no blog e na cadeira do terapeuta e do psiquiatra, continuam a me importunar.
Apesar de saber que estou mais magra (perdi medidas, minhas roupas estão folgadas, etc.), e todos ao meu redor confirmarem e elogiarem que estou magra, não me sinto assim. Me vejo gorda, com o mesmo corpo toda vez que me olho no espelho. Continuo com raiva dos meus quadris, dos culotes, do pneu nas costas e da pochete nojenta da barriga. Tenho vergonha do meu corpo, e vejo que o caminho ainda é longo.
Ao mesmo tempo, tenho medo que ela volte a me importunar, incitando-me a fazer as coisas e jogando na cara que eu quase não evoluí esse tempo todo. Como ela é cruel! Mas eu estou sendo mais cruel que ela. Reconheço minha situação deplorável.
Vejo-me desleixada comigo mesma, com minha aparência. Nunca mais comprei uma roupa, um sapato, uma lingerie. Maquiagem, apenas no dia de festa - e olhe lá. A última vez que usei foi no Natal. Na casa de praia, usei meus biquines velhos, por que não achei digno gastar dinheiro com uma peça cara e minúscula para um corpo que está mudando tão devagar. Sinto-me enojada a cada vez que me vejo de corpo inteiro no espelho. Parei de usar o espelho do quarto. Uso o do banheiro, apenas para por as lentes de contato (e olhe lá).
O cruel da parte dela, é esfregar na minha cara e cantar repetidamente com aquela voz irritante que eu não sou tão focada quanto pareço, que minha força de vontade é menor que a dela. (Deus, como preciso de um chiclete!) Me sinto impotente quando acontece algum imprevisto e eu tenho que me manter firme na rotina da dieta/exercícios.
Ando contando mais ou menos os carboidratos (hoje em especial, já atingi os 25g fácil - talvez até um pouco mais). Me atrasei para o trabalho e acabei comendo um cookie sem gluten de 17g de carbo, com mais 2g do café com creme. No almoço, uns 2g de carb (folhas, 1/4 de tomate e brócolis), mas a danada da Mia me fez salivar pensando em bala de coco (consumi 2 unidades - 8g de carb). O ideal era manter a meta de 20g, mas, por sorte, ainda está longe dos 50g máximos do dia.
Preciso sentar, me organizar e focar. Organizar metas da dieta (de consumo alimentar, se for de perda de peso, eu surto), dias de pesagem (estabelecer um dia para isso)... E preciso também voltar a organizar minha alimentação regradinha, meu chá para acompanhar as refeições (até penso em levar umas garrafinhas dele geladinho para o trabalho). O mais importante, é seguir.
Essa noite estive ansiosa. Não consegui dormir. Acabei com um soninho picado, acordei com uma fome dos infernos e com o nariz todo entupido. A corrida da manhã eu acabei boicotando e hoje, depois da sobremesa, a Mia não larga do meu pé.
Preciso de um choque de ânimo com urgência. Preciso me sentir mudando. Por mais que o ritmo esteja lento, não vejo as alterações no corpo. Minha mente pede socorro, e tento manter minha consciência flutuando no mar de lamentações enquanto a Mia me puxa para baixo, mas resisto pensando que não dei razão a ela para isso. No fundo, ela quer atenção.
Toda vez que dou uma escapulida, penso em compensar de alguma forma: Jejum intermitente (uma espécie de NF), exercícios que não consigo fazer, ou simplesmente lamentar, como estou fazendo agora.
A noite, vou me prometer caminhar na esteira (já que o sono não permite que eu corra por muito tempo) e amanhã cedo eu corro um pouquinho. Já é suficiente. Estou cansada. Quero meu corpo de volta!
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Menos rótulos, por favor!
Um convite à reflexão!
O início: A Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi o marco da praticidade nos lares. Ainda de forma rudimentar, o sistema de produção foi se tornando cada vez mais ágil e barato, sobretudo a partir do século XVIII. Foi-se descobrindo aos poucos substâncias, meios de produção diferentes, e aos poucos, reduziu-se a necessidade de mão de obra.
Em todos os ramos de produção, os meios artesanais foram sendo substituídos pelas linhas de produção, pelo processo de automação e pela formulação química cada vez mais agressiva dos produtos manufaturados.
A Indústria Alimentícia
Esse assunto muito nos interessa. A forma do ser humano se alimentar mudou muito através dos milênios. Biologicamente falando, comemos o que não temos capacidade de digerir. Esse assunto já foi tratado anteriormente aqui no blog, e sem mais delongas, ficam os links caso queira se aprofundar: http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/como-funciona-dieta-low-carb-hora-de.html | http://colardeossos.blogspot.com/2016/11/eles-estao-entupidos-de-carboidratos.html.
Chegando ao ponto que interessa...
Fora os alimentos que não estamos geneticamente preparados para consumir, como os lácteos, grãos, cereais e legumes (e que hoje fazem parte da base alimentar no planeta terra), a indústria nos empurra diversos compostos químicos desconhecidos em forma de conservantes, estabilizantes, edulcorantes, corantes, etc.
Na produção do leite, por exemplo, estão envolvidos no processo, produtos químicos para tratar bactérias e fungos, cicatrizantes e hormônios, além dos produtos adicionados para conservar, manter textura, aroma, sabor e render mais (leia-se caso da soda cáustica e outros produtos proibidos nos alimentos).
O fato é que, a industrialização trouxe diversos benefícios à praticidade, mas diversos malefícios à saúde. Experimente pegar um produto industrializado qualquer e ler os ingredientes de forma não muito atenta: as palavras que não conhecer, gaguejarás ou lerás errado. Esses ingredientes podem ser os responsáveis pelas diversas doenças degenerativas e sem explicação. E mesmo assim, continuamos consumindo os produtos industrializados pela praticidade e conveniência.
A Indústria Cosmética
Esse assunto foi amplamente abordado no seguinte post: http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/nos-envenenamos-lentamente-todos-os-dias.html. Sugiro leitura para aprofundamento.
A indústria dos cosméticos também facilitou muito a vida das pessoas vaidosas. Muitas das receitinhas caseiras se perderam desde que o processo tornou os produtos atrativos ao mercado consumidor. E para baratear, render e durar, ter aroma agradável e textura sedosa, investiu-se na aplicação de diversos químicos cancerígenos.
Este foi um dos fatores que me levaram a fazer as técnicas Low Poo/No Poo e Co-Wash nos meus cabelos. E aos poucos, comecei a procurar produtos que fizessem menos mal para a pele como um todo (sabonetes, maquiagens, pinturas para unhas, etc).
A Indústria Farmacêutica
Essa ganha milhões em conchavo com as outras duas citadas. É receitado remédio para doenças que podem ser curadas com a alteração da alimentação ou inclusão de uma carga de exercícios. A comida e os cosméticos nos adoecem pouco a pouco, e os tratamentos cada vez mais avançados (e caros), acompanham as novas descobertas científicas.
A Indústria e a Saúde
Há diversas alternativas(abafadas diariamente pela mídia) para mudar esse paradigma. Diversos grupos sociais (marombeiros, bichos-grilo, meditadores, etc) vem incentivando as pessoas ao redor a consumir menos produtos industrializados, observando que há impacto direto na saúde e bem estar.
A alimentação saudável, dada através do consumo da "comida de verdade", o menos processada possível, abriu caminhos para novos desbravamentos. O consumo de menos shampoo, menos sulfato, menos sabonetes abre caminho para um novo olhar: Menos rótulos, menos embalagens, menos produtos químicos, e por aí vai.
Disse e me disse
A indústria (as três) sempre culpou a alimentação. O vilão, hora é o ovo, e logo mais tarde é o tomate. Nunca é o processo de fertilização ou controle de pragas o culpado pela contaminação dos organismos com substâncias cancerígenas. Ou o inocente shampoo, entupido de Lauril Sulfate. A causa é sempre algum componente natural, consumido desde que o mundo é mundo, sem o registro alarmante do aumento de casos graves de doenças coronárias, neurológicas, endócrinas...
E assim, a culpa torna-se única e exclusivamente do consumidor, que não consumiu os produtos orgânicos, que não tomou a vacina de boa procedência, que contaminou o solo com a coleta mal feita do lixo realizada pelos municípios. E assim a história medíocre da evolução industrial vai se isolando da realidade criada para manter lucros com as doenças criadas, as dietas que não resolvem nada, e os produtos de beleza para esconder que algo anda errado.
Menos rótulos, por favor!
Esse post é um convite à reflexão: essa praticidade vale a pena? Meu corpo está ganhando algo com esse consumo exacerbado de produtos industrializados?
Decidi que minha vida será o menos industrializada possível ainda no ano passado. Prometi a mim mesma que reduzirei o consumo de materiais descartáveis, volume do lixo, etc. Faço um bem a mim mesma, à humanidade.
O início: A Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi o marco da praticidade nos lares. Ainda de forma rudimentar, o sistema de produção foi se tornando cada vez mais ágil e barato, sobretudo a partir do século XVIII. Foi-se descobrindo aos poucos substâncias, meios de produção diferentes, e aos poucos, reduziu-se a necessidade de mão de obra.
Em todos os ramos de produção, os meios artesanais foram sendo substituídos pelas linhas de produção, pelo processo de automação e pela formulação química cada vez mais agressiva dos produtos manufaturados.
A Indústria Alimentícia
Esse assunto muito nos interessa. A forma do ser humano se alimentar mudou muito através dos milênios. Biologicamente falando, comemos o que não temos capacidade de digerir. Esse assunto já foi tratado anteriormente aqui no blog, e sem mais delongas, ficam os links caso queira se aprofundar: http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/como-funciona-dieta-low-carb-hora-de.html | http://colardeossos.blogspot.com/2016/11/eles-estao-entupidos-de-carboidratos.html.
Chegando ao ponto que interessa...
Fora os alimentos que não estamos geneticamente preparados para consumir, como os lácteos, grãos, cereais e legumes (e que hoje fazem parte da base alimentar no planeta terra), a indústria nos empurra diversos compostos químicos desconhecidos em forma de conservantes, estabilizantes, edulcorantes, corantes, etc.
Na produção do leite, por exemplo, estão envolvidos no processo, produtos químicos para tratar bactérias e fungos, cicatrizantes e hormônios, além dos produtos adicionados para conservar, manter textura, aroma, sabor e render mais (leia-se caso da soda cáustica e outros produtos proibidos nos alimentos).
O fato é que, a industrialização trouxe diversos benefícios à praticidade, mas diversos malefícios à saúde. Experimente pegar um produto industrializado qualquer e ler os ingredientes de forma não muito atenta: as palavras que não conhecer, gaguejarás ou lerás errado. Esses ingredientes podem ser os responsáveis pelas diversas doenças degenerativas e sem explicação. E mesmo assim, continuamos consumindo os produtos industrializados pela praticidade e conveniência.
A Indústria Cosmética
Esse assunto foi amplamente abordado no seguinte post: http://colardeossos.blogspot.com/2016/10/nos-envenenamos-lentamente-todos-os-dias.html. Sugiro leitura para aprofundamento.
A indústria dos cosméticos também facilitou muito a vida das pessoas vaidosas. Muitas das receitinhas caseiras se perderam desde que o processo tornou os produtos atrativos ao mercado consumidor. E para baratear, render e durar, ter aroma agradável e textura sedosa, investiu-se na aplicação de diversos químicos cancerígenos.
Este foi um dos fatores que me levaram a fazer as técnicas Low Poo/No Poo e Co-Wash nos meus cabelos. E aos poucos, comecei a procurar produtos que fizessem menos mal para a pele como um todo (sabonetes, maquiagens, pinturas para unhas, etc).
A Indústria Farmacêutica
Essa ganha milhões em conchavo com as outras duas citadas. É receitado remédio para doenças que podem ser curadas com a alteração da alimentação ou inclusão de uma carga de exercícios. A comida e os cosméticos nos adoecem pouco a pouco, e os tratamentos cada vez mais avançados (e caros), acompanham as novas descobertas científicas.
A Indústria e a Saúde
Há diversas alternativas
A alimentação saudável, dada através do consumo da "comida de verdade", o menos processada possível, abriu caminhos para novos desbravamentos. O consumo de menos shampoo, menos sulfato, menos sabonetes abre caminho para um novo olhar: Menos rótulos, menos embalagens, menos produtos químicos, e por aí vai.
Disse e me disse
A indústria (as três) sempre culpou a alimentação. O vilão, hora é o ovo, e logo mais tarde é o tomate. Nunca é o processo de fertilização ou controle de pragas o culpado pela contaminação dos organismos com substâncias cancerígenas. Ou o inocente shampoo, entupido de Lauril Sulfate. A causa é sempre algum componente natural, consumido desde que o mundo é mundo, sem o registro alarmante do aumento de casos graves de doenças coronárias, neurológicas, endócrinas...
E assim, a culpa torna-se única e exclusivamente do consumidor, que não consumiu os produtos orgânicos, que não tomou a vacina de boa procedência, que contaminou o solo com a coleta mal feita do lixo realizada pelos municípios. E assim a história medíocre da evolução industrial vai se isolando da realidade criada para manter lucros com as doenças criadas, as dietas que não resolvem nada, e os produtos de beleza para esconder que algo anda errado.
Menos rótulos, por favor!
Esse post é um convite à reflexão: essa praticidade vale a pena? Meu corpo está ganhando algo com esse consumo exacerbado de produtos industrializados?
Decidi que minha vida será o menos industrializada possível ainda no ano passado. Prometi a mim mesma que reduzirei o consumo de materiais descartáveis, volume do lixo, etc. Faço um bem a mim mesma, à humanidade.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Privacidade
Curta, grossa e seca:
Tenho um transtorno alimentar controlado (pelo menos não quero que as pessoas ao meu redor saibam que tive aquela recaída) e tento ao máximo manter segredo disso(sugiro a muitas que adotem algumas dicas para evitar conflitos familiares). Para evitar situações desagradáveis com os que esperam que eu esteja 100%, evito flagras:
Tenho um transtorno alimentar controlado (pelo menos não quero que as pessoas ao meu redor saibam que tive aquela recaída) e tento ao máximo manter segredo disso
- Não participo de grupos no WhatsApp: em primeiro lugar, não quero meu número de telefone rolando na internet. Segundo, um motivo a menos para me distrair com o celular. Em terceiro lugar, eventualmente meu noivo pega meu telefone (não para bisbilhotar, afinal não tenho o que esconder - só isso), assim como uma irmã ou amiga pode acabar vendo sem querer um grupo com várias pessoas com transtornos ativos... Vocês já imaginam o que pode acontecer...
- Não posto fotos minhas: vocês não tem noção do que é alguém reconhecer seu braço por uma pinta ou por uma cicatriz no joelho...
- Uso navegação anônima: para ler e fazer postagens eu prefiro usar o modo anônimo. Não registra no histórico de acessos e evita confusões, principalmente caso haja necessidade de empréstimo do computador.
- Uso um pseudônimo: como vocês devem imaginar, a Ana Po existe, mas esse é um nome artístico! Vamos manter o anonimato para evitar problemas
- Tento agir normalmente em público: em festas familiares, jantares, etc, eu me sirvo e como normalmente. Tento comer bastante salada (quase o prato todo). As pessoas só faltam aplaudir por ser "saudável". Claro que no dia seguinte desconto na esteira!
Por mais neurose que possa parecer, a última coisa que quero é ser internada contra minha vontade, com prescrição de remédios e acompanhamento psiquiátrico. Não novamente. Por enquanto eu consigo controlar.
Espero conseguir por muito tempo...
Desafios da Vida Adulta
Perdi a conta de quantas vezes quis trabalhar, morar só é pagar as próprias contas. Achei que seria mais fácil seguir dietas sem ninguém para me importunar e sem ter que me preocupar em lavar os pratos assim que usasse. Era uma forma mais fácil de esconder de quem quero que o meu transtorno alimentar estava de volta.
Bom, acabou acontecendo. Me formei, comecei a trabalhar na área, comecei a guardar minha grana e quando deu, dei entrada no meu apartamento (mas meus pais resolveram se mudar para lá, aí fiquei no deles).
Quando comecei a morar só, o tempo começou a parecer muito longo. E solitário em um apartamento de 130m² e eu ali tão só. Comecei a me ocupar com faxina quase todo dia. Aí o tempo voava mais rápido e eu esquecia de comer. Mas também não achava nada pronto e tornei a crepioca de queijo cottage com peito de peru e tomate cereja (230kcal) a minha refeição oficial.
Enquanto isso, ainda estava magra, tinha acabado de retomar os treinos depois de ter quebrado o pé e ficado quase 6 meses de molho. Foi impressionante como em 1 mês correndo 3x por semana, já havia perdido bastante gordura corporal.
Anotar: comprar cottage, tapioca e ovo. Isso me fazia bem. Voltar a correr com frequência também.
Tudo mudou quando meu amor veio morar comigo. Eu sou carente de atenção. Se ele estiver em casa, vou querer estar com ele. Esse é o problema. Aí que eu falo que amar engorda! Mas no fim das contas, a culpa é inteiramente minha.
Os desafios começam quando você descobre que está só: não vai encontrar nada pronto e terá que colocar a mão na massa. Também pagará suas contas e descobrirá que não tem mais tempo nem disposição para nada. Algumas coisas que eram prioridades passam a ser o plano b. E que tudo isso influencia na sua dieta.
Ainda sobre dieta, acho que saí descendo ladeira abaixo (rolando depois de cair kkkkk) quando meu amor veio morar comigo (ele não é nem um pouco prendado) e comecei a fazer coisas fora da minha dieta (ele não ia viver a base de crepioca e salada), e acabei embarcando na alimentação dele.
Assumo, me faltou foco, e quando dei por mim, estava mais rechonchuda. Porém a balança não acusava a mudança de peso (perdi massa magra, ganhei gordura e o peso continuou estabilizado) e eu não percebi que estava engordando assim tão fácil. (Assumir nossos erros faz parte da vida adulta).
Meu grande desafio é conseguir programar minha dieta, meus exercícios, as necessidades da casa, trabalhar, cuidar da aparência, da saúde, do noivo... Eu choro quando imagino que teria que faltar a academia para dar conta das roupas para passar, depois de ter passado o dia todo trabalhando. Nessas horas bate saudade de ter pai e mãe em casa, encontrar tudo limpo e arrumado, a comida pronta (ou pelo menos ter que cuidar apenas da minha comida da dieta).
É um desabafo, acho que já pirei tanto com isso, que até o boy se prontificou a se prendar e me ajudar (até pequenas compras ele fez, mas comprou coisa errada kkkk). E assim, meu próximo desafio é conseguir dividir as tarefas.
Bom, acabou acontecendo. Me formei, comecei a trabalhar na área, comecei a guardar minha grana e quando deu, dei entrada no meu apartamento (mas meus pais resolveram se mudar para lá, aí fiquei no deles).
Quando comecei a morar só, o tempo começou a parecer muito longo. E solitário em um apartamento de 130m² e eu ali tão só. Comecei a me ocupar com faxina quase todo dia. Aí o tempo voava mais rápido e eu esquecia de comer. Mas também não achava nada pronto e tornei a crepioca de queijo cottage com peito de peru e tomate cereja (230kcal) a minha refeição oficial.
Enquanto isso, ainda estava magra, tinha acabado de retomar os treinos depois de ter quebrado o pé e ficado quase 6 meses de molho. Foi impressionante como em 1 mês correndo 3x por semana, já havia perdido bastante gordura corporal.
Tudo mudou quando meu amor veio morar comigo. Eu sou carente de atenção. Se ele estiver em casa, vou querer estar com ele. Esse é o problema. Aí que eu falo que amar engorda! Mas no fim das contas, a culpa é inteiramente minha.
Os desafios começam quando você descobre que está só: não vai encontrar nada pronto e terá que colocar a mão na massa. Também pagará suas contas e descobrirá que não tem mais tempo nem disposição para nada. Algumas coisas que eram prioridades passam a ser o plano b. E que tudo isso influencia na sua dieta.
Ainda sobre dieta, acho que saí descendo ladeira abaixo (rolando depois de cair kkkkk) quando meu amor veio morar comigo (ele não é nem um pouco prendado) e comecei a fazer coisas fora da minha dieta (ele não ia viver a base de crepioca e salada), e acabei embarcando na alimentação dele.
Assumo, me faltou foco, e quando dei por mim, estava mais rechonchuda. Porém a balança não acusava a mudança de peso (perdi massa magra, ganhei gordura e o peso continuou estabilizado) e eu não percebi que estava engordando assim tão fácil. (Assumir nossos erros faz parte da vida adulta).
Meu grande desafio é conseguir programar minha dieta, meus exercícios, as necessidades da casa, trabalhar, cuidar da aparência, da saúde, do noivo... Eu choro quando imagino que teria que faltar a academia para dar conta das roupas para passar, depois de ter passado o dia todo trabalhando. Nessas horas bate saudade de ter pai e mãe em casa, encontrar tudo limpo e arrumado, a comida pronta (ou pelo menos ter que cuidar apenas da minha comida da dieta).
É um desabafo, acho que já pirei tanto com isso, que até o boy se prontificou a se prendar e me ajudar (até pequenas compras ele fez, mas comprou coisa errada kkkk). E assim, meu próximo desafio é conseguir dividir as tarefas.
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