Mitos alimentares

CONTAR CALORIAS

Pare de contar calorias (o pensamento focado em calorias causou danos à saúde pública).

O uso de calorias explica reações físicas. As reações metabólicas no organismo humano são de origem química, e por esse motivo, nos equivocamos com o valor calórico dos alimentos. Este é medido através de um processo físico, onde o elemento é incinerado e o calor liberado é medido.

As calorias dos alimentos tem efeitos metabólicos diferenciados no corpo humano, logo, o critério calórico é completamente inútil no aspecto nutricional. Segundo o artigo do Dr Souto,
( disponível em http://www.lowcarb-paleo.com.br/2016/05/relatorio-do-forum-nacional-da.html) "o efeito na nossa saúde difere substancialmente dependendo de onde tais calorias foram derivadas. Por exemplo, porções com a mesma quantidade de calorias de açúcar, álcool, carne ou azeite de oliva têm efeitos completamente diferentes em sistemas hormonais tais como a insulina, e em sinais de saciedade tais como colecistoquinina e o peptídeo YY."

A absorção e metabolização dos macronutrientes contidos naquele alimento ingerido tem importância infinitamente superior ao valor nutricional. É irrelevante contar calorias e ignorar a raiz de todo o mal moderno de origem alimentar: O açúcar (carboidratos, açúcares, amidos, etc.)!  O açúcar e a insulina são mais íntimas que a Ana e a Mia, e tem a relação mais estável que um casamento com o acúmulo de gordura no corpo. Isso ocorre por que todo glicogênio (açúcar no sangue) que não é absorvido é armazenado em forma de gordura.

SUBTRAIR CALORIAS COM EXERCÍCIOS

Você já se perguntou por que é recomendado fazer exercícios? Obviamente, somos instigados a subtrair erroneamente as calorias (como contávamos antes em dietas hipocalóricas ineficientes). Segundo o professor Timothy Noakes, “os benefícios do exercício são inacreditáveis, mas se você precisa exercitar-se a fim de manter o peso baixo, sua dieta está errada”.

Isso não quer dizer que fazer exercícios é algo inútil. Muito pelo contrário: diversos são os benefícios da prática constante de atividades físicas: ganho respiratório, resistência física, elasticidade, flexibilidade, força, etc. Não é para eliminar esse hábito, mas esquecê-lo como forma compensatória para uma jacada.

COMER A CADA TRÊS HORAS ENGORDA

Os lanches tradicionais, que entendemos como light ou adequados para a manutenção do peso tendem a afetar de forma brusca a produção de insulina. Para efeito de durabilidade, facilidade de armazenamento e durabilidade do produto, os lanches consumidos tendem a ser compostos basicamente de carboidratos refinados (biscoitos, por exemplo), que volta a se relacionar com a insulina, trazendo a fome característica do ciclo dos carboidratos.

Já ouviu falar sobre o Jejum intermitente? Alguma coisa da estratégia das Anas está correta: O No Food. São necessários períodos de jejum para que o organismo elimine o glicogênio armazenado. Quanto ao tempo, 12 a 14 horas por dia são suficientes para calibrar o organismo.

CARBOIDRATOS DURANTE A NOITE

Esse é outro mito que achamos a vida inteira que é verdade. O Carboidrato engorda independente da hora que é consumido. Quanto ao consumo a noite, é valido concentrar nesse horário, justamente por causa do período de jejum prolongado durante o sono.

COMER GORDURA FAZ BEM E NÃO ENGORDA

A gordura saudável (sim, isso existe e é extraída de forma natural: manteiga, azeite de oliva, óleo de coco, gordura animal) é responsável pela saciedade nas refeições. O Doutor Souto explica que "em nível fisiológico, pois o consumo de gordura induz à saciedade e à sensação de estômago cheio e, quando comparada aos demais macronutrientes - proteínas e carboidratos - a gordura têm o menor impacto na glicemia e insulina." ( disponível em http://www.lowcarb-paleo.com.br/2016/05/relatorio-do-forum-nacional-da.html) 

Já as gorduras não saudáveis, processadas através de processo industrial (margarina, óleo de soja, algodão, canola, milho, girassol, etc) devem ser evitadas, uma vez que não são extraídas de forma natural.